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PMs são condenados
por corrupção passiva
da Sucursal do Rio
Terminou na manhã de ontem o
julgamento em que 22 oficiais da
Polícia Militar do Rio foram condenados por corrupção passiva,
acusados de receber propinas de
bicheiros. Foram sentenciados a
penas em regime semi-aberto que
variam de dois anos e quatro meses a quatro anos e oito meses.
Seus advogados vão recorrer da
sentença. Os nomes desses oficiais
constavam da chamada lista do bicheiro Castor de Andrade,
apreendida em uma fortaleza do
jogo do bicho em março de 1994.
Segundo o Ministério Público, recebiam dinheiro para não reprimir a contravenção.
Ao todo, 44 oficiais foram acusados. Com exceção do tenente-coronel Zalmir de Freitas, os outros
21 condenados vão continuar respondendo ao processo criminal
em liberdade.
Condenado à revelia a quatro
anos e oito meses de prisão, Freitas teve mandado de prisão decretado ontem, por faltar às sessões
do julgamento. O julgamento durou cerca de 20 horas.
O advogado de 15 dos 22 acusados, Zairo Lara Filho, disse que,
antes de recorrer da sentença de
nove de seus clientes, que acabaram condenados, pedirá a anulação do julgamento.
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