TIAGO ORNAGHI
DA AGÊNCIA FOLHA

A Casa de Detenção José Mário Alves da Silva -o Urso Branco- , em Porto Velho (RO), continua superlotada e oferece riscos para presos e funcionários. Policiais militares estão dentro do presídio. Há 41 dias, acabou a rebelião que deixou 15 mortos.
Agentes penitenciários registraram ocorrência policial, em 12 de maio, sobre uma lista de funcionários marcados para morrer que estaria sendo feita pelos presos.
O Ministério Público Estadual abriu, semana passada, investigação sobre denúncia de que líderes foram espancados ao fim do motim. Segundo Gilvan Ferro, superintendente de Assuntos Penitenciários, a unidade está em reforma e as exigências dos rebelados foram atendidas -cerca de 50 presos foram transferidos, penas, revisadas e o diretor, destituído.


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