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Governo propõe fórum de ouvidores
da Sucursal de Brasília
O presidente Fernando Henrique
Cardoso apresentou ontem um
novo pacote de medidas na área de
direitos humanos. Entre elas está a
criação do Fórum Nacional de Ouvidores de Polícia e o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência.
O governo também editou decreto criando comissão para, em 120
dias, rever e propor ampliações no
Programa Nacional de Direitos
Humanos, em vigor há três anos.
"É preciso que se renovem os
compromissos, se modifiquem as
leis porventura em prática e, principalmente, que se amplie a participação das organizações da sociedade civil", disse FHC.
"Em matéria de direitos humanos nunca existe a última conquista. É sempre a penúltima e temos
de continuar brigando por ela",
afirmou o presidente.
Observadores
FHC anunciou ainda a criação
do sistema de "observadores de rede" em direitos humanos.
Será um sistema especial de identificação e de acompanhamento
dos assuntos relacionados ao tema, que será formado por especialistas que atuarão como relatores
especiais nos casos de graves violações.
"Com isso buscaremos dinamizar o relacionamento da sociedade
com o Estado, dar maior mobilidade à ação da Secretaria de Estado
de Direitos Humanos e estabelecer
uma relação de solidariedade entre
um conjunto de pessoas que têm a
preocupação básica com os direitos humanos", afirmou o presidente.
Melhorar a polícia
A experiência do governador
paulista, Mário Covas, de criar há
três anos e meio a Ouvidoria da
Polícia do Estado de São Paulo pretende ser estendida a todo o país.
Hoje há ouvidorias instaladas ou
em instalação nos Estados do Rio
de Janeiro, Pará, Minas Gerais e
Espírito Santo.
"(O objetivo) É o de estabelecer
controles democráticos e de aprofundar a participação de vários setores da sociedade nesse órgão,
melhorando a qualidade das polícias", afirmou o presidente, ao
anunciar a criação do fórum de ouvidores.
Em São Paulo, o ouvidor Benedito Domingos Mariano conseguiu
com que mais de 2.000 policiais
fossem punidos após atender a
mais de 25 mil pessoas e abrir 14
mil procedimentos apuratórios.
(WF)
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