São Paulo, segunda-feira, 02 de agosto de 2004

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DÁ PARA RESOLVER

Pólos de prevenção incentivam reflexão

DA REPORTAGEM LOCAL

Quando uma criança é agredida em sua própria casa, local onde deveria se sentir protegida, cria-se uma situação de profundo desamparo para a vítima. Ver-se obrigada a conviver com o agressor e enfrentar o pacto de silêncio que se costuma fazer podem gerar efeitos catastróficos na formação da personalidade de uma criança ou de um adolescente.
Segundo a coordenadora-geral do Centro de Referência às Vítimas de Violência do Sedes (CNRVV), Dalka Chaves de Almeida Ferrari, o prêmio Criança da Fundação Abrinq representa para o Centro de Referência e para o Instituto Sedes Sapientiae um reconhecimento pelo trabalho em defesa dos direitos humanos e "pelas ações voltadas ao enfrentamento da violência doméstica".
Existem, atualmente, 12 pólos de prevenção na Grande São Paulo. Neles pais, educadores, crianças e jovens, em oficinas de dramatização, palestras e jogos de interação, refletem sobre a violência e suas conseqüências. Refletem sobre questões que, muitas vezes, são encaradas com naturalidade, como o castigo físico, violência psicológica e abuso sexual.
Nos pólos de prevenção toma-se conhecimento do trabalho do Conselho Tutelar, a quem cabe encaminhar as denúncias de violência e abuso contra crianças, e o efeito após algum tempo de funcionamento do núcleo é o aumento do número de denúncias.


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