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Internet
Google recorre para evitar ceder dados
Na quinta, Justiça determinou prazo de 15 dias para empresa fornecer informações de usuários do Orkut
REGIANE SOARES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A Google Brasil Internet
Ltda. recorreu ontem da decisão da Justiça Federal de São
Paulo, que na quinta-feira determinou prazo de 15 dias para
que a empresa forneça os dados
de internautas suspeitos de
criarem páginas de pedofilia ou
de crimes de ódio no site de relacionamentos Orkut.
Em nota, os advogados da
empresa ressaltaram que a decisão é "ineficaz", pois se dirige
aos serviços Google, quando o
assunto em referência é o site
do Orkut, sobre o qual a Google
Brasil não tem qualquer ingerência.
Os advogados argumentam
que a Google Brasil possui apenas um escritório comercial em
São Paulo e que as informações
estão em poder da matriz Google Inc., nos Estados Unidos.
Na quinta-feira, o juiz José
Marcos Lunardelli, da 17ª Vara
Federal Cível, atendeu ao pedido do Ministério Público Federal e concedeu liminar para que
a filial cumpra as 38 ordens judiciais já expedidas pela Justiça
Federal Criminal, sob pena de
multa diária de R$ 50 mil.
Na nota, a defesa da Google
Brasil argumenta que a decisão
de Lunardelli é nula, pois não é
possível a Justiça Cível decidir
a respeito do cumprimento ou
não de decisões proferidas pela
Justiça Criminal.
"A decisão é ainda ineficaz,
pois é imprecisa, já que não individualiza quais ordens foram
descumpridas, ainda mais que
não houve descumprimento de
nenhuma ordem", diz a nota,
assinada pelo advogado Durval
Noronha, que defende a filial e
a matriz no Brasil.
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