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Risco está em áreas pobres
da Reportagem Local
O risco de contaminação pelo
sangue está hoje restrito a pequenas localidades das regiões
Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Hemofílicos e pacientes que
necessitam de transfusão na
maioria dos centros médicos
do países não correm perigo.
A informação foi dada por
médicos da Fundação Pró-Sangue Hemocentro de São Paulo
e por Dalton Chamone, coordenador de sangue e hemoderivados (Cosah) do Ministério
da Saúde. Chamone encaminhou há duas semanas uma representação à Procuradoria da
República informando que a
inspeção do sangue estava parada e alertando para o risco de
novas contaminações.
"Esse risco existe onde a assistência médica é precária.
Nesses Estados e locais, a inspeção do sangue não pode ser
deixada apenas para os técnicos regionais ou locais. O ministério tem que estar presente,
sempre e com rigor."
Na sua representação, Chamone diz que, por conta de falhas da vigilância sanitária, poderiam ocorrer 384 casos de infecção pelo HIV em transfusões normais e outras 50 em
hemofílicos por contaminação
de hemoderivados.
Descuidos na vigilância poderiam provocar também 14
mil casos de hepatite B, um número igual de hepatite C, 10 mil
casos de leucemia e linfomas,
além de mil transmissões de
doença de Chagas.
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