São Paulo, sexta, 2 de outubro de 1998

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Entrega pode ter sido em bar

da Reportagem Local

A parte mais obscura sobre a libertação do empresário Girsz Aronson é a que diz respeito ao pagamento do resgate de R$ 117 mil. Só se sabe que ele ocorreu, provavelmente, em um bar da região de Pinheiros (zona sudoeste), por volta da 0h de ontem.
"Não vou dar detalhes de como foi o pagamento", afirmou o delegado Maurício Guimarães Soares, titular da Deas (Delegacia Especializada Anti-Sequestro).
Gérson Aronson, filho do empresário que efetuou o pagamento do resgate e participou de todas as negociações com os sequestradores, chegou a convocar uma entrevista na tarde de ontem, mas acabou a transferindo para hoje, às 14h, sem maiores explicações.

Dois endereços
O que se sabe até o momento é que, na última terça, por volta das 12h, os sequestradores ligaram para Gérson e marcaram data, horário e local para o pagamento.
De acordo com Vitor Vicentini, advogado e porta-voz da família Aronson, Gérson rodou durante "muito tempo" pela cidade até chegar ao local marcado pelos sequestradores. Não ficou esclarecido, no entanto, por que isso foi necessário, se os detalhes foram discutidos antecipadamente.
Segundo informações extra-oficiais, a família passou à polícia, pela manhã, um endereço. À tarde, foi fornecido outro. Ambos na região de Pinheiros. A polícia não quer ficar divulgando essas e outras informações por dois motivos: para não atrapalhar as investigações e para a segurança da família. (CRISPIM ALVES)



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