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Entrega pode ter sido em bar
da Reportagem Local
A parte mais obscura sobre a libertação do empresário Girsz
Aronson é a que diz respeito ao
pagamento do resgate de R$ 117
mil. Só se sabe que ele ocorreu,
provavelmente, em um bar da região de Pinheiros (zona sudoeste),
por volta da 0h de ontem.
"Não vou dar detalhes de como
foi o pagamento", afirmou o delegado Maurício Guimarães Soares,
titular da Deas (Delegacia Especializada Anti-Sequestro).
Gérson Aronson, filho do empresário que efetuou o pagamento
do resgate e participou de todas as
negociações com os sequestradores, chegou a convocar uma entrevista na tarde de ontem, mas acabou a transferindo para hoje, às
14h, sem maiores explicações.
Dois endereços
O que se sabe até o momento é
que, na última terça, por volta das
12h, os sequestradores ligaram para Gérson e marcaram data, horário e local para o pagamento.
De acordo com Vitor Vicentini,
advogado e porta-voz da família
Aronson, Gérson rodou durante
"muito tempo" pela cidade até
chegar ao local marcado pelos sequestradores. Não ficou esclarecido, no entanto, por que isso foi
necessário, se os detalhes foram
discutidos antecipadamente.
Segundo informações extra-oficiais, a família passou à polícia,
pela manhã, um endereço. À tarde, foi fornecido outro. Ambos na
região de Pinheiros. A polícia não
quer ficar divulgando essas e outras informações por dois motivos: para não atrapalhar as investigações e para a segurança da família.
(CRISPIM ALVES)
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