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PLANTÃO MÉDICO
Consumo de tranquilizantes pode ser prejudicial a idoso
Dois estudos relacionados ao
consumo de medicamentos
tranquilizantes por idosos na
Espanha alertam para a possibilidade de problemas similares
no Brasil. Em comum, os países
apresentam um envelhecimento progressivo da população.
Em uma das sessões do 21º
Congresso da Sociedade Espanhola de Medicina de Família e
Comunitária, o médico José Miguel Baena disse que o paciente
idoso é responsável por 62% dos
gastos realizados nas farmácias.
Mas, conforme assinalou no
jornal "El País", um paradoxo é
que os estudos sobre a eficácia e
a seguridade dos medicamentos
se realizam em pessoas jovens.
Paera Baena, isso explica porque ainda são pouco conhecidos os efeitos farmacocinéticos
e farmacodinâmicos de medicamentos nos idosos.
Outro estudo, publicado na
revista "Medicina Clínica", relata pesquisa realizada em 19 centros geriátricos de Barcelona
(Espanha). Segundo a pesquisa,
os remédios que atuam sobre o
sistema nervoso central estão
entre os mais receitados. Cerca
de 65% dos idosos tomam pelo
menos um psicofármaco; 24%,
dois; 8%, três; e 1% toma quatro
medicamentos psicotrópicos.
São drogas psicofarmacológicas, cujo uso inadequado pode
gerar efeitos como a diminuição
da mobilidade dos idosos, o que
aumenta o risco de quedas e fraturas. Além disso, 12,5% dos
idosos tomam remédio para
dormir. Se a droga tiver efeito
prolongado, poderá provocar
sonolência pela manhã e aumentar o risco de quedas.
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