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São Paulo, terça-feira, 02 de dezembro de 2003

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PANORÂMICA

AIDS

ONGs protestam contra falta de leitos e deficiência de campanhas de prevenção
Camisinha em obelisco em Campo Grande, velas em Salvador, laço de fita gigante em São Paulo, "colcha de solidariedade" em Brasília. Dezenas de manifestações em todo o país marcaram ontem o Dia Mundial de Luta contra a Aids.
Na capital paulista, os fóruns que reúnem as ONGs que trabalham com Aids aproveitaram o dia para um protesto contra a "falta de 105 leitos na cidade", a "deficiência de campanhas de prevenção", especialmente para homossexuais e usuários de drogas, e a falta de medicamentos para doenças oportunistas.
"Não é hora de comemorar", disse Nelson Ramos, do Fórum que tem 170 ONGs no Estado.
No manifesto distribuído à população, os militantes lembram que no país 10 mil pessoas morrem de Aids e outras 21 mil são infectadas por ano.
Pela manhã, os fóruns de ONGs protocolaram no Ministério Público Estadual uma ação contra o município de São Paulo pela falta de 105 leitos. "Desde abril estamos cobrando esses leitos", disse Mario Scheffer, do Grupo Pela Vidda.
Fábio Mesquita, da Secretaria Municipal de Saúde, disse que, apesar da municipalização, a central de vagas e os hospitais Emílio Ribas, com cem leitos, e o CRT-Aids (Centro de Referência e Treinamento), com 20 leitos, continuam com o Estado. Segundo Mesquita, a prefeitura está abrindo 20 leitos no Hospital Tatuapé.
Para a Secretaria de Estado da Saúde, não faltam leitos. Se houver demanda além da atual, mais leitos do Emílio Ribas ou de hospitais gerais podem ser utilizados, informou a assessoria. (DA REPORTAGEM LOCAL)

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