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Convite deixa líder orgulhoso
DA REPORTAGEM LOCAL
José Rogério de Araújo,37, já
trabalhou como auxiliar de escritório, metalúrgico e gráfico. Desempregado, virou há seis anos
um dos cerca de 8.400 moradores
de rua da cidade. No jargão dos
movimentos sociais, ele é parte do
povo da rua, a parcela organizada
dos sem-teto.
Nesse período, Araújo passou
por várias instituições. Fez contatos e trabalhou no "Cascudas",
projeto de uma organização não-governamental que serve refeição
a R$ 1,20. Ontem, ele estava orgulhoso de ter sido convidado para
almoçar com Marta: "Estamos há
muito tempo nessa luta", disse.
"Isso (o reconhecimento pelo trabalho) não caiu do céu."
As principais reivindicações dos
sem-teto, explica, são tornar menos rígidas as regras dos abrigos
(que têm horários limitados para
chegar, comer, tomar banho e
usar o banheiro) e a criação de
programas de geração de renda.
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