São Paulo, quarta-feira, 03 de janeiro de 2007

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Ação no ES foi muito positiva, diz governo

DA AGÊNCIA FOLHA

O secretário da Justiça do Espírito Santo, Ângelo de Ramos Barros, disse que a presença da FSN (Força Nacional de Segurança) no Estado foi "muito positiva" e deu uma "sensação de segurança maior à população".
"Houve um trabalho de integração, porque eles vieram para somar esforços e não para dividir", disse Barros.
A FNS chegou ao Espírito Santo no dia 18 de junho de 2006, em meio a uma onda de rebeliões em presídios e incêndios a ônibus. Durante cem dias, 170 policiais da FNS aturam no Estado. A força já havia agido no Espírito Santo em 2004.
Com a destruição da Penitenciária de Segurança Máxima de Viana numa das rebeliões, a primeira tarefa da FNS foi auxiliar na transferência de 711 presos da unidade. Depois, organizaram a rotina da Casa de Custódia de Viana, que passou de 475 presos para 1.100.
A penitenciária tem capacidade para 390 detentos, mas hoje abriga 931.
"A FNS atuava na hora de entregar a alimentação para os presos, na revista, para ver se estavam fazendo túnel, na retirada de presos para ir à Justiça e no controle da entrada de advogados", disse Barros. O secretário afirmou que a presença da FNS trouxe uma "sensação de segurança maior à população". No entanto, lembrou que familiares dos detentos e ONGs de direitos humanos relataram que os presos da Casa de Custódia de Viana sofreram maus-tratos por parte dos agentes da FNS, o que foi negado pela Secretaria de Estado da Justiça.
"Não tem como não dar certo. Aqui no Espírito Santo deu certo e, se houver necessidade, o governador vai solicitar de novo", afirmou.
Em 2006, além do ES, atuou em Mato Grosso do Sul, onde 200 policiais chegaram em 1º de junho. O primeiro trabalho foi após cinco dias -revista no presídio de Campo Grande, onde, em maio, o PCC comandara uma rebelião. A FNS atuou nos presídios de MS durante 90 dias. (CÍNTIA ACAYABA)


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