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Ação no ES foi muito positiva, diz governo
DA AGÊNCIA FOLHA
O secretário da Justiça do
Espírito Santo, Ângelo de
Ramos Barros, disse que a
presença da FSN (Força Nacional de Segurança) no Estado foi "muito positiva" e
deu uma "sensação de segurança maior à população".
"Houve um trabalho de integração, porque eles vieram
para somar esforços e não
para dividir", disse Barros.
A FNS chegou ao Espírito
Santo no dia 18 de junho de
2006, em meio a uma onda
de rebeliões em presídios e
incêndios a ônibus. Durante
cem dias, 170 policiais da
FNS aturam no Estado. A
força já havia agido no Espírito Santo em 2004.
Com a destruição da Penitenciária de Segurança Máxima de Viana numa das rebeliões, a primeira tarefa da
FNS foi auxiliar na transferência de 711 presos da unidade. Depois, organizaram a
rotina da Casa de Custódia
de Viana, que passou de 475
presos para 1.100.
A penitenciária tem capacidade para 390 detentos,
mas hoje abriga 931.
"A FNS atuava na hora de
entregar a alimentação para
os presos, na revista, para ver
se estavam fazendo túnel, na
retirada de presos para ir à
Justiça e no controle da entrada de advogados", disse
Barros. O secretário afirmou
que a presença da FNS trouxe uma "sensação de segurança maior à população".
No entanto, lembrou que familiares dos detentos e
ONGs de direitos humanos
relataram que os presos da
Casa de Custódia de Viana
sofreram maus-tratos por
parte dos agentes da FNS, o
que foi negado pela Secretaria de Estado da Justiça.
"Não tem como não dar
certo. Aqui no Espírito Santo
deu certo e, se houver necessidade, o governador vai solicitar de novo", afirmou.
Em 2006, além do ES,
atuou em Mato Grosso do
Sul, onde 200 policiais chegaram em 1º de junho. O primeiro trabalho foi após cinco
dias -revista no presídio de
Campo Grande, onde, em
maio, o PCC comandara uma
rebelião. A FNS atuou nos
presídios de MS durante 90
dias.
(CÍNTIA ACAYABA)
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