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Sayad quer unir centro e periferia
DA REPORTAGEM LOCAL
O economista João Sayad assumiu ontem a Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo afirmando que a "missão" da
pasta é "apoiar as formas
de expressão e fruição artística que estejam sufocadas pelo mercado, pela falta de acesso, pela carência
de canais de distribuição".
"Se arte está associada
ao coração, a função da secretaria é desobstruir artérias", disse Sayad, que,
no fim do discurso, definiu
a meta de seu trabalho como "trazer a periferia para
o centro e levar o centro
para a periferia".
O novo secretário disse
também que pretende tornar a pasta uma instituição republicana, em que as
contratações e as distribuições de verbas obedeçam ao princípio do mérito. Defendeu ainda que as
Organizações Sociais
-criadas para administrar
entidades culturais no Estado- devem "aprimorar
administrações financeira
e contábil".
Sayad disse considerar a
cultura uma forma de solução para o "debate sobre
o país", para ele, "esgotado": "De um lado, ouvimos
reformistas indignados
com a falta de reformas.
De outro, idealistas indignados com a injustiça e a
pobreza. Onde estão as
nossas qualidades?".
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