São Paulo, quarta-feira, 03 de janeiro de 2007

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Sayad quer unir centro e periferia

DA REPORTAGEM LOCAL

O economista João Sayad assumiu ontem a Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo afirmando que a "missão" da pasta é "apoiar as formas de expressão e fruição artística que estejam sufocadas pelo mercado, pela falta de acesso, pela carência de canais de distribuição".
"Se arte está associada ao coração, a função da secretaria é desobstruir artérias", disse Sayad, que, no fim do discurso, definiu a meta de seu trabalho como "trazer a periferia para o centro e levar o centro para a periferia".
O novo secretário disse também que pretende tornar a pasta uma instituição republicana, em que as contratações e as distribuições de verbas obedeçam ao princípio do mérito. Defendeu ainda que as Organizações Sociais -criadas para administrar entidades culturais no Estado- devem "aprimorar administrações financeira e contábil".
Sayad disse considerar a cultura uma forma de solução para o "debate sobre o país", para ele, "esgotado": "De um lado, ouvimos reformistas indignados com a falta de reformas. De outro, idealistas indignados com a injustiça e a pobreza. Onde estão as nossas qualidades?".


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