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Policial era visto como exemplar
AURELIANO BIANCARELLI
da Reportagem Local
Os relatos sobre a vida de Luciano Beiguelman revelam um cidadão e um profissional próximos
da perfeição. Ele era bom em quase tudo, afirmam muitos que conviveram com ele. Filho de visitar
os pais todos os dias, delegado eficiente, policial destemido. Loiro,
olhos azuis, ele foi o primeiro colocado no concurso para delegados de 1993, depois de formar-se
em direito pela PUC.
Tinha dinheiro e inteligência
suficientes para brilhar em qualquer outra carreira menos arriscada, como queria o pai, o renomado geneticista Bernardo Beiguelman. "Por vocação, optou
por ser um policial exemplar", diz
Eduardo Hallage, um dos delegados que o promoveram.
Aos 32 anos -que completaria
no dia 2 de março- Luciano comandava desde 1997 o Grupo de
Operações Especiais (GOE), uma
equipe de elite da Polícia Civil que
se orgulha de prender mais e matar menos do que a Rota. Sob seu
comando, estavam 5 delegados,
150 investigadores e 50 carros.
"Ele construiu uma nova imagem
do GOE", diz o delegado Marcelo
Jacobucci, seu colega de trabalho.
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