São Paulo, Quinta-feira, 03 de Fevereiro de 2000


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Policial era visto como exemplar

AURELIANO BIANCARELLI
da Reportagem Local

Os relatos sobre a vida de Luciano Beiguelman revelam um cidadão e um profissional próximos da perfeição. Ele era bom em quase tudo, afirmam muitos que conviveram com ele. Filho de visitar os pais todos os dias, delegado eficiente, policial destemido. Loiro, olhos azuis, ele foi o primeiro colocado no concurso para delegados de 1993, depois de formar-se em direito pela PUC.
Tinha dinheiro e inteligência suficientes para brilhar em qualquer outra carreira menos arriscada, como queria o pai, o renomado geneticista Bernardo Beiguelman. "Por vocação, optou por ser um policial exemplar", diz Eduardo Hallage, um dos delegados que o promoveram.
Aos 32 anos -que completaria no dia 2 de março- Luciano comandava desde 1997 o Grupo de Operações Especiais (GOE), uma equipe de elite da Polícia Civil que se orgulha de prender mais e matar menos do que a Rota. Sob seu comando, estavam 5 delegados, 150 investigadores e 50 carros. "Ele construiu uma nova imagem do GOE", diz o delegado Marcelo Jacobucci, seu colega de trabalho.


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