São Paulo, sábado, 03 de fevereiro de 2001

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Rios e cachoeiras são poluídos com sacos plásticos, latas de alumínio e cigarros

Descuido de turistas suja últimos recantos



DO ENVIADO ESPECIAL

Sacos plásticos, bitucas de cigarro e latas de cerveja. Esses são os materiais que estão tomando o espaço de plantas nativas e animais silvestres nos locais de mata atlântica onde as cachoeiras e os rios paradisíacos atraem muitos veranistas.
"O turista não entende que qualquer lixo jogado no ambiente pode causar danos irreversíveis ao ecossistema local", diz o diretor da Estação Ecológica Juréia-Itatins, Joaquim do Marco Neto.
A situação não é diferente no litoral norte. Nos locais onde a visitação é mais intensa, já se percebe acúmulo de lixo nas trilhas, e as margens dos principais rios dão sinais de assoreamento.
Segundo Marco Neto, a situação só pode ser melhorada com educação ambiental.
Ele diz que os atuais programas não conseguem atingir número substancial de turistas.
"O ideal seria promover um trabalho de longo prazo com a população nativa, para que os caiçaras passem a educar os turistas", diz.


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