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EXPLORAÇÃO INFANTIL
Para delegado da PF, ou as pessoas desistiram de explorar as crianças ou elas não estão mais nos prostíbulos
Blitz antiprostituição não registra prisão
DA SUCURSAL DO RIO
Anunciada pelo Ministério da
Justiça com pompa, como uma
"operação especial" para combater a exploração sexual infanto-juvenil no Carnaval, as ações da
Polícia Federal em todo o país não
registraram nenhum flagrante ou
prisão até a tarde de ontem.
A informação foi dada pelo
coordenador nacional da Operação 12 de Outubro - 2 (referência
ao Dia da Criança), delegado da
PF Valdinho Jacinto Caetano. Segundo o governo federal, seis ministérios e duas secretarias participam da iniciativa.
Em Copacabana e outros bairros do Rio onde a prostituição de
menores se intensificou na semana que antecedeu o Carnaval, não
houve diligências porque o efetivo da PF está empenhado na Operação Guanabara, de combate ao
narcotráfico, de acordo com Caetano. Ele afirmou que até a quarta-feira alguma ação será feita na
zona sul carioca.
Em janeiro, a Operação 12 de
Outubro - 1 resultou na prisão de
52 pessoas em quase 20 Estados.
"Agora, ou o pessoal desistiu de
explorar os menores ou os menores não estão nas casas de prostituição. Trabalhamos até as 5h e
não detectamos flagrante nos Estados", disse o delegado.
"Achamos que em algum caso
houve desistência de utilização de
menores. Em outros, adotaram
nova tática: colocaram os menores em outras casas, não de prostituição explícita, com contato feito
pelo telefone. Estamos fazendo
um trabalho de inteligência para
acabar com a nova tática."
A Delegacia de Proteção à
Criança e ao Adolescente e as 12ª e
13ª DPs, as duas últimas de Copacabana, não registraram caso de
exploração sexual de menores,
embora a prostituição infanto-juvenil cresça no Carnaval carioca.
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