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Nova pane prejudica usuários do Speedy
Telefônica admite problemas em acesso à internet, mas não revela quantos dos 2,6 milhões de clientes foram afetados
Relatos apontam que a falha começou por volta das 13h e atingiu várias regiões do Estado; empresa nega queda total do serviço
DA REPORTAGEM LOCAL
O Speedy, serviço da Telefônica de acesso à internet em
banda larga, voltou a apresentar problemas na tarde de ontem. Até a conclusão desta edição, a empresa não havia informado a extensão da nova pane.
Informou, porém, que no começo da noite haviam cessado
as reclamações por parte dos
clientes. Relatos de usuários
apontam que a falha começou
por volta das 13h e atingiu várias regiões do Estado, onde há
2,6 milhões de clientes.
A Telefônica disse ter detectado uma "instabilidade em
parte da infraestrutura da rede
que dá suporte ao acesso à internet", o que "pode ter provocado dificuldade de navegação
para grupos de usuários".
A empresa afirmou, no entanto, que a falha não era similar às anteriores, quando houve
queda total do funcionamento
do serviço.
ProibiçãoBR>
Desde a semana passada, a
Telefônica está proibida pela
Anatel (Agência Nacional de
Telecomunicações) de comercializar novos pacotes de acesso à internet em razão de uma
série de problemas ocorridos
desde o ano passado.
Na sexta-feira, a direção da
empresa apresentou à Anatel
um plano de investimento de
aproximadamente R$ 70 milhões para tentar melhorar o
produto oferecido ao usuário e,
com isso, suspender o veto à comercialização do serviço. Esse
pacote ainda está sendo analisado, de acordo com a agência
reguladora.
A Anatel também comunicou
ter sido informada do novo
problema em São Paulo, mas
alegou que não podia dizer qual
era a extensão da falha.
Equipes do órgão regulador
estavam apurando o ocorrido,
de acordo com a agência, e não
havia prazo para essa investigação ser concluída e divulgada
ao público.
Sem multa
Também ontem o procurador Márcio Schusterschitz da
Silva Araújo, do Ministério Público Federal (Consumidor e
Ordem Econômica) de São
Paulo, encaminhou à Telefônica a recomendação de não
cobrar multa por quebra de
cláusula de fidelidade aos clientes que que queiram cancelar
o Speedy.
A Telefônica informou não
ter recebido oficialmente o documento, mas disse que irá responder aos questionamentos
do Ministério Público dentro
prazo estabelecido (dez dias) e
que estava "trabalhando intensamente" para melhorar o produto oferecido "aos seus 2,6
milhões de clientes do Speedy".
Colaborou a Folha Online
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