SÍLVIA CORRÊA
da Reportagem Local

A mudança nas ligações interurbanas nacionais e internacionais e nas a cobrar começa hoje no Brasil cercada de desinformações.
Ontem, as empresas de telefonia e a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) ainda davam informações contraditórias sobre como fazer algumas ligações.
A mudança é a seguinte. Agora, para fazer um interurbano é necessário, além do código de DDD, escolher o código de uma operadora. Por exemplo, para ligar de São Paulo para Santos será necessário teclar 0 (código de interurbano), 15 ou 21 (códigos da Telefônica e da Embratel, operadoras que atuam em São Paulo), 13 (código de Santos) e o número desejado. Sobre isso, não há dúvidas.
O problema existe entre cidades próximas que têm o mesmo código DDD. Para esses casos, há mais de uma recomendação.
Embratel, Telefônica e Anatel divergem sobre a necessidade de usar o código de uma operadora ou adotar o sistema antigo, sem a utilização de código algum (leia texto abaixo).
A recomendação é que o usuário tente uma vez sem o código. Se a ligação não for completada, tente com o código.
A mudança, a maior já feita no país, ocorre porque assim o usuário pode escolher uma operadora na hora de fazer um interurbano, o que não era possível antes, com o monopólio da Embratel.
Com a concorrência, a expectativa é que o preço das tarifas caia.
Mas, por enquanto, a concorrência não vai ocorrer para todas as ligações. Interurbanos feitos entre regiões servidas por operadoras diferentes continuam só sendo feitos pela Embratel.
Exemplo, para ligar do Rio para São Paulo, não há opção: o usuário terá que usar a Embratel, isto é, discar o 21 entre o 0 e o código de DDD do município desejado.


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