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ADMINISTRAÇÃO
Prefeito quer que a Polícia Militar ajude na fiscalização
Pitta quer ajuda de Covas para fechar bar
da Reportagem Local
O prefeito Celso Pitta está tentando convencer o governo do Estado a apoiar o projeto de fechar os
bares da cidade de São Paulo à 1h.
Ontem, o prefeito foi ao Palácio
dos Bandeirantes para pedir ao governador Mário Covas que indicasse um representante da Secretaria da Segurança Pública para participar na terça-feira de um debate
sobre o tema.
Pitta entende que, sem o apoio da
Polícia Militar, não há como fiscalizar o cumprimento do projeto
aprovado pela Câmara Municipal.
Nesse caso, o prefeito pode até
vetar a proposta do vereador Jooji
Hato (PMDB). Se isso ocorrer, a
proposta volta para a Câmara, que
pode derrubar o veto do prefeito
por maioria absoluta dos votos.
O prefeito convidou também associações de bares e de moradores
de bairro para a reunião, que foi
marcada para as 10h da terça-feira.
Hato entende que o fechamento
dos bares vai provocar a redução
no número de homicídios na cidade, além de melhorar a qualidade
de vida dos moradores de regiões
como Vila Madalena e Pinheiros.
Somente poderão ficar abertos,
segundo o projeto aprovado pela
Câmara, os bares que tenham isolamento acústico, seguranças e estacionamento. Precisam também
funcionar com as portas fechadas e
"não podem atrapalhar o sossego
público".
Após o encontro, Covas disse
que vai enviar algum representante para a reunião. Afirmou, porém,
que "todo o ativo da Secretaria de
Segurança Pública teria de ser utilizado para fiscalizar os bares".
Privatização
Na reunião de ontem, Celso Pitta
entregou ao governador um estudo feito por sua assessoria jurídica
sobre a questão do serviço de abastecimento de água e de esgoto.
Pitta entende que, de acordo com
a Constituição, o município tem o
direito de gerenciar o sistema, hoje
administrado pela Sabesp (órgão
estadual).
O objetivo do prefeito é privatizar o serviço de abastecimento de
água e de esgoto para, com o dinheiro arrecadado, resolver o problema da dívida municipal.
O governador afirmou que esse
não é o seu entendimento, mas que
está disposto a continuar debatendo o tema. "Em determinado instante, a discussão se resolverá no
plano jurídico", afirmou Covas.
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