|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Novos medicamentos devem ajudar no controle do diabetes
CARLA CONTE
da Reportagem Local
Novos medicamentos, que serão
lançados neste ano no Brasil, devem melhorar o controle do diabetes. A principal novidade é a droga
repaglinida, que atua apenas nos
picos hiperglicêmicos (aumento
da taxa de açúcar no sangue), que
ocorrem após a ingestão de alimentos.
Atualmente, os pacientes têm à
disposição medicamentos cujos
efeitos duram 6 ou 22 horas. A desvantagem é que, mesmo que o paciente não tenha se alimentado, a
droga provoca liberação contínua
da insulina (hormônio produzido
pelo pâncreas).
Esse hormônio atua no metabolismo do alimento, quebrando a
glicose para que ela seja utilizada
no organismo. Mas insulina em
excesso pode causar hipoglicemia
-o paciente passa mal, tem tremores, taquicardia e fome súbita.
Também serão lançados remédios com as substâncias troglitazona e rosiglitazona, que ajudam o
organismo a se tornar mais sensível à atuação da insulina.
Os medicamentos, de modo geral, são indicados para pacientes
diabéticos tipo 2 -que apresentam a doença já adultos, quando o
pâncreas pára de liberar insulina.
Cerca de 90% dos diabéticos se enquadram nesse tipo. O remédio
serve para que o pâncreas libere o
hormônio. O diabetes tipo 1 se refere a pacientes que nasceram diabéticos. O pâncreas desses indivíduos não produz insulina, obrigando-os a injetar o hormônio.
Neste fim-de-semana, a Anad estará promovendo, em São Paulo, o
4º Congresso Brasileiro Multiprofissional em Diabetes e a 4ª Exposição Nacional de Produtos e Alimentos para Diabéticos.
O congresso é voltado exclusivamente para profissionais que tratam pacientes diabéticos. Já a exposição será aberta ao público.
O diabetes atinge cerca de 5 milhões de brasileiros. Os principais
sintomas são sede ou urina em excesso, ganho ou perda excessiva de
peso, infecções e cansaço. Obesidade, sedentarismo e antecedente
familiar são fatores que podem desencadear a doença.
Local da exposição e do congresso: Colégio Madre Cabrini, rua Madre Cabrini, 36, Vila Mariana
Texto Anterior: Aluno paga R$ 500 por diploma Próximo Texto: América Latina faz mutirão Índice
|