DA REPORTAGEM LOCAL

A reforma administrativa já foi aprovada pelos vereadores, mas ainda enfrenta muitas resistências. O coordenador do projeto, Cláudio Fonseca (PC do B), preside uma comissão para tentar fazer valer, nos próximos meses, o que passou no plenário na semana passada.
Segundo críticas de vereadores, alguns setores, como o jurídico e o que cuida das licitações da Câmara, estão em "ritmo lento" desde a aprovação das reformas.
O presidente do Legislativo, Arselino Tatto (PT), afirmou que ainda não detectou nenhum movimento desse tipo entre os funcionários, mas que será "muito duro" se isso vier a ocorrer.
O texto aprovado na semana passada estabelece um prazo de 120 dias para a implementação das mudanças em razão da complexidade do processo de reforma, que se arrastava havia mais de 14 anos na Câmara Municipal. Ao todo, a economia é estimada em R$ 37 milhões -cerca de 15% do Orçamento do Legislativo.
As principais mudanças, como o corte de gastos nos gabinetes e a diminuição dos departamentos de 99 para 21, devem entrar em vigor no início do ano que vem. Algumas, como alterações na Mesa Diretora, ficam para a próxima legislatura, em 2005.
A comissão presidida por Fonseca analisará desde situações específicas até alterações físicas, como o caso de departamentos que serão aglutinados, mas que ficam em andares diferentes.


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