São Paulo, sábado, 03 de setembro de 2011

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Preso em restaurante de luxo é acusado de roubar relógios

Polícia suspeita que ele almoçava no Figueira Rubayat para passar informações de vítimas para cúmplices

DE SÃO PAULO

Disfarçado entre os clientes de um dos mais luxuosos restaurantes de São Paulo -o Figueira Rubaiyat, nos Jardins (zona oeste), onde os pratos variam de R$ 170 a R$ 220-, o chefe de uma quadrilha de ladrões de relógios de grifes famosas foi surpreendido e preso na tarde de ontem, depois que um frequentador teve seu Breitling roubado ao sair do lugar.
Paulo Pinheiro da Silva, 41, conhecido como Baia, foi detido por seguranças do Figueira Rubaiyat e, depois, levado para o Deic (Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado), da Polícia Civil.
A polícia suspeita que, enquanto almoçava, ele identificava possíveis vítimas e passava as informações por telefone ou rádio para cúmplices.
Silva é conhecido pela polícia há alguns anos. Em novembro de 2007, foi preso no Itaim Bibi, na zona oeste, durante a chamada Operação Hora Certa. Com suas ligações telefônicas monitoradas com autorização judicial, foi localizado após roubar um Rolex. Ao tentar fugir da polícia, foi baleado na cabeça e nas costas. Ficou oito meses preso e saiu em liberdade provisória.
Ao ser preso, Silva tentou enganar a polícia. Disse ser assessor de José Valdevan de Jesus, o Valdevan Noventa, vereador pelo PDT em Taboão da Serra (Grande SP), diretor do Sindmotoristas (sindicato de motoristas de SP) e também investigado sob suspeita de lavar dinheiro da facção PCC.
Jesus nega relações com Silva. Diz que ele é só seu ex-concunhado e que não o emprega. A reportagem não teve acesso a Silva. (ANDRÉ CARAMANTE)


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