São Paulo, terça-feira, 03 de outubro de 2006

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Empresas têm salas e planos para tragédias

MAELI PRADO
DA REPORTAGEM LOCAL

As companhias aéreas de maior porte, como Gol, Varig e TAM, possuem salas de crise e planos de contingência preparados que prevêem, nos mínimos detalhes, o que será feito em tragédias como um acidente de grandes proporções.
Os manuais de como proceder em casos assim -como a queda do Boeing da Gol- podem chegar a mencionar quem, entre os funcionários da empresa, providenciará o conforto espiritual -como localizar padres ou rabinos, por exemplo- aos familiares de vítimas.
"Os programas de assistência a familiares envolvidos em acidentes ou incidentes prevêem tudo o que a empresa vai fazer. Quem será chamado, os responsáveis em cada base que serão acionados, os psicólogos e médicos que serão procurados, etc", diz Ronaldo Jenkins, do Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aéreas), especialista em segurança de vôo desde 1970.
Além disso, as companhias aéreas reservam uma sala de crise em suas dependências para concentrar esforços da empresa em lidar com eventos como um acidente de grandes proporções.
"A sala é preparada para isso, e fica reservada para eventualidades assim. Tem telefone por satélite, email, televisões, etc."

Planejamento
A exigência de um planejamento minucioso do que fazer nesses casos é prevista por instituições como a ICAO (Organização Internacional de Aviação Civil) e Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo).
Na avaliação de alguns especialistas, a Gol age com profissionalismo. Outros, entretanto, acreditam que a companhia poderia ter sido mais ágil nas informações.


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