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Empresas têm salas e planos para tragédias
MAELI PRADO
DA REPORTAGEM LOCAL
As companhias aéreas
de maior porte, como Gol,
Varig e TAM, possuem salas de crise e planos de
contingência preparados
que prevêem, nos mínimos detalhes, o que será
feito em tragédias como
um acidente de grandes
proporções.
Os manuais de como
proceder em casos assim
-como a queda do Boeing
da Gol- podem chegar a
mencionar quem, entre os
funcionários da empresa,
providenciará o conforto
espiritual -como localizar
padres ou rabinos, por
exemplo- aos familiares
de vítimas.
"Os programas de assistência a familiares envolvidos em acidentes ou incidentes prevêem tudo o
que a empresa vai fazer.
Quem será chamado, os
responsáveis em cada base
que serão acionados, os
psicólogos e médicos que
serão procurados, etc", diz
Ronaldo Jenkins, do Snea
(Sindicato Nacional das
Empresas Aéreas), especialista em segurança de
vôo desde 1970.
Além disso, as companhias aéreas reservam
uma sala de crise em suas
dependências para concentrar esforços da empresa em lidar com eventos como um acidente de
grandes proporções.
"A sala é preparada para
isso, e fica reservada para
eventualidades assim.
Tem telefone por satélite,
email, televisões, etc."
Planejamento
A exigência de um planejamento minucioso do
que fazer nesses casos é
prevista por instituições
como a ICAO (Organização Internacional de Aviação Civil) e Iata (Associação Internacional de
Transporte Aéreo).
Na avaliação de alguns
especialistas, a Gol age
com profissionalismo. Outros, entretanto, acreditam que a companhia poderia ter sido mais ágil nas
informações.
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