São Paulo, Quarta-feira, 03 de Novembro de 1999
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Renovação é reação aos evangélicos

da Reportagem Local

Missas com muitos fiéis, danças, padres cantores, preocupação com a religiosidade e a exibição explícita da fé. É tudo isso que um católico pode encontrar hoje em parte dos grupos da Renovação Carismática Católica, movimento conservador surgido dentro da Igreja Católica nos Estados Unidos, em 1967.
No começo, eram grupos de oração pequenos, liderados por leigos. Muitos deles estão espalhados pelo país.
Como nas igrejas pentecostais, os carismáticos crêem em curas divinas, transes e na possibilidade de falar línguas desconhecidas a partir de um dom divino.
Devido à semelhança dos métodos dos carismáticos com os das igrejas pentecostais (Assembléia de Deus, por exemplo), o movimento é apontado como uma reação à fuga de fiéis católicos.
Essa avaliação foi feita quando, dos pequenos grupos de carismáticos, surgiram os padres cantores e líderes, como Marcelo Rossi. Essa é a chamada segunda etapa da Renovação Carismática Católica.
Antes dos carismáticos, quem chegasse a uma Igreja Católica encontraria fiéis circunspectos, ouvindo pregações sobre a comunidade e seus aspectos sociais e políticos, baseadas na Teologia da Libertação.


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