São Paulo, quinta-feira, 03 de novembro de 2011

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MARIA LEONOR CRUZ DE FREITAS (1932-2011)

Dirigiu o festival de Campos do Jordão

ANDRESSA TAFFAREL
DE SÃO PAULO

Fora de casa, Maria Leonor Cruz de Freitas ficou conhecida pelo seu trabalho na Secretaria de Estado da Cultura, em SP. Entre as várias funções que exerceu, foi diretora e idealizadora do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão e esteve a frente do Theatro São Pedro, na capital paulista.
Dentro de casa, sua marca registrada era a personalidade forte e a ótima mão para a cozinha. O estrogonofe -que levava nada menos que 19 temperos- e a torta de pecã eram suas iguarias culinárias.
Segundo a família, Maria Leonor também era uma péssima motorista, mas, por ser muito cautelosa, nunca causou nenhum acidente -no máximo, engarrafamentos.
Filha de Pedro Moacyr do Amaral Cruz, catedrático da Poli-USP e ex-diretor da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo), era considerada uma mulher muito culta: falava cinco línguas.
Formada em biblioteconomia pela Fundação Álvares Penteado, só foi trabalhar mais tarde, depois dos 40 anos, quando se separou do marido, Ismar, com quem estava casada desde os 19. Antes disso, dedicou a vida aos quatro filhos, todos nascidos em apenas cinco anos.
Morreu na sexta-feira (28), aos 79 anos, de falência múltipla dos órgãos. Deixa os filhos, 15 netos e dois bisnetos. A missa do sétimo dia será hoje, às 13h, na paróquia Nossa Senhora Mãe do Salvador (igreja da Cruz Torta), Alto de Pinheiros, São Paulo.
Parte de suas cinzas será jogada, segundo a família, no jardim do auditório Cláudio Santoro, em Campos do Jordão, um dos locais onde é rea-lizado o festival de inverno.

coluna.obituario@uol.com.br


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