São Paulo, quinta-feira, 03 de novembro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Prisão de traficante facilita ocupação na Mangueira, diz PM Unidade de pacificação na favela deve ser instalada hoje; bandido preso no Paraguai era chefe do tráfico no local Para a PM, prisão é um recado 'da vigência da ordem'; à espera de UPP, favela foi ocupada pelo Bope em junho DIANA BRITO MARCO ANTÔNIO MARTINS DO RIO Duas semanas após a prisão do traficante Alexander Mendes da Silva, conhecido como Polegar e apontado pela polícia como chefe do tráfico no morro da Mangueira (zona norte do Rio), a Polícia Militar pretende instalar hoje no local a 18ª UPP (Unidade de Polícia Pacificadora). Para o novo coordenador de Polícia Pacificadora, coronel Rogério Seabra, que tomou posse em outubro, a prisão de Polegar facilita a implantação da UPP na favela. "É um recado claro da vigência da ordem, do respeito à dignidade das pessoas que foram vítimas desse traficante. Isso é fundamental para qualquer comunidade pacificada", afirmou ele à Folha. O primeiro passo para a UPP foi dado em junho, com a ocupação da favela por 180 policiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais). Segundo Seabra, a espera de mais de quatro meses se deve a "uma questão de logística" para os PMs. A maior parte do efetivo da UPP da Mangueira será de soldados recém-formados na PM. Segundo a corporação, dos 403 policiais que vão atuar na favela, cerca de 300 são da turma de 499 soldados formados na semana passada. Polegar foi preso no último dia 18 em Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Na ocasião, ele apresentou uma identidade paraguaia com outro nome. Três dias depois, foi extraditado para o Brasil. O traficante estava foragido da Justiça desde 2009. Texto Anterior: Formação de professores tem vagas ociosas Próximo Texto: Polícia do Rio fica em alerta após morte de criminoso Índice | Comunicar Erros

Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.