REPORTAGEM LOCAL

"Quero viver, pelo menos, até os 80." Essa é uma das inúmeras metas traçadas pela aposentada Aracy Fernandes. Aos 71 anos, ela pretende "desafiar" as estatísticas e dados divulgados pelo IBGE. "Acho que vamos viver cada vez mais. Sempre fui uma criança alegre. Agora, brinco que sou uma velhinha assanhada, no bom sentido, é claro. Em 2010, se tudo der certo, pretendo ser uma superidosa", diz ela.
Para "chegar lá", ela faz exercícios duas vezes por semana, além de realizar trabalhos voluntários em clubes da terceira idade e também no Conselho Municipal do Idoso de São Paulo. Todo final de ano, Fernandes organiza os bazares e festas dos lugares que frequenta.
Já Radames Sceppa, 72, caminha e joga futebol todos os dias no parque da Aclimação (zona sul).
Como eles, outros idosos utilizam parte de seu tempo livre para praticar esportes -mantendo rotinas e hábitos saudáveis que provavelmente vão aumentar suas expectativas de vida.
Para o aposentado Sceppa, o que começou por recomendação médica já se transformou em hábito.
"O envelhecimento também está na nossa cabeça. Não me sinto triste ou sozinha", diz Fernandes.


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