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Escolhido é acionista de prestadora de serviço
DA REPORTAGEM LOCAL
Escolhido como titular da Secretaria de Infra-Estrutura de São
Paulo -que concentrará as
maiores obras da cidade-, Antonio Arnaldo de Queiroz e Silva é
acionista de uma prestadora de
serviço da prefeitura, a Ductor
Implementação de Projetos.
Atualmente, a empresa gerencia
e dá assessoria técnica a programas da Secretaria da Habitação.
Afirmando que o prefeito eleito,
José Serra, tem conhecimento de
sua participação na empresa, Antonio Arnaldo diz que não vê incompatibilidade, ainda que a
Ductor venha a disputar licitações
no âmbito da futura secretaria. "O
que é possível a qualquer empresa
será possível à Ductor. Não haverá exceção", diz ele, insistindo que
a empresa atua dentro da lei.
O secretário repete que deixou,
há dois anos, o conselho da empresa e que há cinco anos não integra sua diretoria. "Sou simplesmente um acionista. Não administro a Ductor." Ele disse que
não há qualquer contrato com a
secretaria que comandará. "Pelo
que me consta, prestamos serviço
à Secretaria da Habitação. Não vejo problema, desde que seja legal."
A Ductor já teve em seu quadro
de acionistas o governador Mário
Covas, que morreu em março de
2001, e o ex-secretário estadual de
Transportes Michael Zeitlin. Há
três anos, pelo fato de já ter tido
tucanos como proprietários, a
empresa foi o centro de uma polêmica por causa do contrato de R$
6 milhões que detinha com o governo do Estado, para supervisionar obras do Rodoanel.
A Ductor também mantém
contratos para supervisão de
obras do governo Geraldo Alckmin (PSDB) no Estado e em prefeituras do interior paulista.
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