JULIO ABRAMCZYK
COLUNISTA DA FOLHA

Há 50 anos, em dezembro de 1956, Marília (444 km a noroeste de São Paulo) foi a primeira cidade do Estado de São Paulo a fluoretar (adicionar flúor) a água do sistema público de abastecimento.
Vinte anos depois, no dia 1º de dezembro de 1976, o então deputado Emil Adib Razuk, atual presidente do Crosp (Conselho Regional de Odontologia de São Paulo), apresenta o projeto de lei que disciplina a fluoretação das águas em todo o Estado de São Paulo, promulgado como decreto, até hoje em vigência.
Para Razuk, a fluoretação das águas nas 369 cidades servidas pela Sabesp é o método mais humano e mais social na prevenção da cárie dentária. Ela beneficia a todos, sem distinção de ordem social, econômica ou educacional. Segundo o governo do Estado, a presença de flúor na água reduz a prevalência de cárie em 60%, em média.

Equipamentos
Levantamento do Crosp, seguido de campanha divulgada pelos cirurgiões-dentistas, também motivou o governo a fornecer o equipamento necessário para os 116 municípios com serviços autônomos de abastecimento aplicarem a fluoretação em suas águas.

PÓS-GRADUAÇÃO PARA DOUTORES DA ALEGRIA
Os doutores da alegria, palhaços que animam os doentes nos hospitais, já estão em todas as partes e em muitos países. No Brasil, atuam com muito sucesso. Depois dos primeiros palhaços voluntários, estão surgindo os profissionais. E é exatamente para esses artistas que o Departamento de Teatro da Universidade de Haifa (Israel) inaugurou um curso de pós-graduação. Apenas podem freqüentar o curso, a exemplo da primeira turma formada pelo grupo isrealense "Dream Doctors", os que já atuem nessa área e queiram aumentar o conhecimento relacionado a essa atividade. Uma das disciplinas da pós-graduação é Socioloogia do Humor e Palhaçadas.

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