São Paulo, segunda-feira, 04 de abril de 2011

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OUTRO LADO

Empresas afirmam desconhecer boicote a licitações e seguir normas

DE BRASÍLIA

O presidente da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), Antônio Britto, disse que desconhece qualquer boicote a licitações e que 20% do mercado de medicamentos tem órgãos públicos como compradores.
A entidade recorreu ao STJ em 2007 contra a lei que exige o desconto em vendas governamentais por entender que ela é "arbitrária e ilegal".
Para o Sindusfarma (sindicato da indústria paulista), cabe a cada empresa se pronunciar, pois se trata de "decisão comercial, baseada em interesses específicos e/ou estratégias de mercado".
Além disso, diz, laboratórios vendem anualmente, com desconto, "centenas de milhões de reais em remédios para os governos federal, estaduais e municipais".
O Aché informou que participa de licitações por meio de distribuidores e oferece a eles "condições comerciais" que permitem o desconto.
O AstraZeneca disse desconhecer qualquer boicote e participar de licitações sempre que atende aos requisitos. A Medley afirmou que desconhece o inquérito da Promotoria e já participou de licitações dando o desconto. A Novartis disse que não faz boicote e participou de todas as licitações para as quais foi convidada, 67 em 2010 em Bauru.
A Roche nega "qualquer inconformidade sobre vendas públicas". A Pfizer afirma que não se recusa a participar de licitação. A Abbott Brasil diz desconhecer o inquérito, participar "com constância" de licitações e seguir a lei.


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