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Terreiro favorece aprendizado no local
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR
A escola Anna Eugênia dos Santos é a única a ter a cultura africana como tema central do projeto
de ensino no país.
O terreiro Ilê Axé Opô Afonjá,
onde está situada, foi fundado em
1910 pela mãe-de-santo que dá
nome ao colégio e tombado como
patrimônio histórico-cultural no
ano passado.
No local, moram 40 famílias de
pessoas adeptas do candomblé.
Além de conviver de perto com os
rituais da religião africana, as
crianças têm oportunidade de
aprender a cultura afro com os
próprios moradores do terreiro.
Para a pedagoga Vanda Machado, isso beneficia o aprendizado
da cultura africana pelas crianças.
"Aqui as crianças se relacionam
com os personagens vivos dos livros que lêem na escola e, conversando com eles, aprendem mais
ainda", afirma.
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