DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS

O presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas, desembargador Djalma Martins da Costa, irá aguardar o fim da investigação para comentar o caso. "Avalio com muito tristeza essa denúncia. Não sei o que se passa e o que há subjacente por trás disso, se os fatos relatados são verdadeiros ou se são de interesse de alguém. Tenho que aguardar a investigação", disse.
Os desembargados citados negaram participação no suposto esquema. "Nunca recebi dinheiro de ninguém. Tartaruga não faz mais parte do meu cardápio desde 72, enjoei", disse o desembargador Ubirajara Moraes. "Jamais pedi ou recebi qualquer quantia. As acusações são fruto de mentes perversas", afirmou o desembargador Neuzimar Pinheiro.
O advogado Francisco Maciel do Nascimento disse ter recebido R$ 45 mil. "Fui contratado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas [patronal" para a defesa judicial de seus direitos, recebendo pelos honorários a importância de R$ 45 mil."
Para o desembargador Gaspar Catunda, que falou também pelo irmão Cláudio, há facções no sindicato. "Nunca fui procurado por qualquer elemento desse sindicato formado por duas facções que se digladiam. Sou inimigo declarado desse advogado [Abdalla Sahdo Jr."; por ele não tenho apreço nem como pessoa."
A juíza da 1ª Vara Cível de Manaus, Joana dos Santos Meirelles, disse que as denúncias são levianas. "Estamos tomando as providências para processar os denunciantes."
O advogado José Carlos Marinho negou ter intermediado pagamentos para o desembargador Manoel Glacimar Damasceno e a juíza Joana Meirelles. "Não tem por que eu corromper uma juíza, um desembargador e todo o tribunal."
Damasceno e o juiz Ruy Morato não quiseram fazer comentários sobre a acusação. A advogada Maria Lopes Colares não foi localizada. (KB)


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