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Presos americanos que gravavam filme pornô
DA SUCURSAL DO RIO
Oito norte-americanos e duas
brasileiras foram presos na noite
de anteontem, no Rio de Janeiro,
sob acusação de aliciar garotas e
garotos de programa para participarem de filmes pornográficos.
De acordo com as investigações,
o grupo pagava R$ 300 para cada
participante e venderia os vídeos
para o mercado norte-americano
por até US$ 40 mil (R$ 92.400).
A apuração começou há cerca
de um mês quando policiais da
36ª Delegacia de Polícia (Santa
Cruz, zona oeste) receberam uma
denúncia que informava sobre o
aliciamento de prostitutas no
bairro de Sepetiba (zona oeste).
A investigação avançou após
uma das garotas de programa que
foram aliciadas ter acusado o grupo de não ter recebido dinheiro
após participar de filmagens.
A mulher indicou aos policiais
onde eram feitas as filmagens e,
na noite de terça-feira, os agentes
da 36ª DP foram até o local, um
imóvel na avenida Niemeyer, em
São Conrado (zona sul).
Na casa, foram apreendidos cinco vídeos, além de material de filmagem, câmeras e lap-tops. Havia camas e uma piscina no imóvel. Os policiais identificaram ao
menos seis das garotas de programa que participaram dos filmes.
O delegado Marcus Neves Pereira afirmou que o grupo produzia filmes só entre mulheres e
também heterossexuais. Segundo
ele, os vídeos eram caseiros.
Pereira afirmou que o grupo será indiciado por facilitação à prostituição (artigo 228 do Código Penal). A pena varia de dois a cinco
anos de prisão.
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