DE SÃO PAULO

Irmão do acusado de atacar o prédio da Rota no domingo, o ex-sargento da PM Ronaldo Ligieri Sons, 35, diz que o suspeito era "ladrão, viciado em drogas e que nunca quis trabalhar".
Frank Ligieri Sons, 33, foi morto depois de, segundo a PM, atacar o quartel da Rota, tentar incendiar o alojamento dos soldados e atirar contra dois policiais.
O ex-policial diz que eles se distanciaram há seis anos. "Tentei ajudá-lo, mas não consegui. Como eu, um PM, poderia ter um irmão ladrão?". Ele afirma desconhecer o que motivou o irmão a fazer o ataque. "Confio na polícia. Se mataram, foi porque ele provocou", diz. Ronaldo saiu da PM para se tornar empresário na "área de educação" e para estudar direito.
Ele diz que não pretende ir ao enterro do irmão e que, por causa de Frank, não fala hoje com seus pais.
A PM informou que vai convocar Ronaldo para falar sobre a atitude do irmão e explicar a saída da corporação.


Texto Anterior: Mais quatro veículos são incendiados na capital
Próximo Texto: Mizael e vigia têm prisão decretada pela Justiça
Índice