DA REPORTAGEM LOCAL

Combater a arteriosclerose e melhorar o cotidiano foi o objetivo do comerciante Bartolomeu Soares dos Santos, 57, ao participar do estudo do InCor que avaliou o uso de pressurizadores de ar em pacientes com apnéia do sono.
Ele diz que há mais de três anos começou a ter problemas e que chegava a dormir conversando com as pessoas e até dirigindo seu carro. "Eu dormia muito mal. Acordava o tempo todo. Quando comecei a participar do estudo, tinha um nível elevado de arteriosclerose, que agora está normalizada. Minha vida é outra", conta.
Santos afirma que um de seus grandes dramas era o ronco, que perturbava muito sua mulher. Com o problema resolvido, ele diz que agora dorme suas sete horas diárias e que se sente renovado quando acorda.
Seu problema foi semelhante ao da professora de português aposentada Cléo Blatiner Rocha, paciente da clínica Endocap, que também utiliza um aparelho para ajudar a respirar enquanto dorme. Ela diz que não tinha insônia, mas um sono sem qualidade, acordando diversas vezes à noite em razão do ronco e da apnéia do sono.
Aos 63 anos, Cléo diz que seu marido aprovou o fim do ronco e que agora tem mais disposição para realizar as atividades diárias. "Tenho um descanso melhor. Se os médicos dizem que dormir bem é bom para o coração, acho que poderei evitar problemas."


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