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OUTRO LADO
Prefeitura diz que prioridade é ampliar o atendimento básico
DA REPORTAGEM LOCAL
O coordenador de saúde mental da cidade de São Paulo, Kalil
Duailib, disse que a intenção da
prefeitura não é elevar a quantidade de psiquiatras ou leitos em
seus hospitais e prontos-socorros,
mas sim ampliar esse tipo de
atendimento nas UBSs (Unidades
Básicas de Saúde).
"Queremos ter uma rede básica
muito bem estruturada para que
possa dar conta das situações antes que elas fiquem agudas", declarou o coordenador.
Segundo ele, a presença de médicos para atendimento emergencial na rede municipal -135 psiquiatras- "não é insuficiente".
Duailib afirmou que em março
será inaugurado em M" Boi Mirim
um centro de atenção psicossocial. A idéia é abrir um por mês.
Ele afirmou que, neste ano, serão implantados centros que funcionam de dia e que há um estudo
para, em 2007, criar alguns que
funcionem também à noite.
Em 2005, disse Duailib, foram
realizados 591 mil atendimentos
de psiquiatria na cidade.
O coordenador afirmou que há
ventilação no pronto-socorro da
Freguesia do Ó por meio de vitrôs
na sala. Mas ele admite que as instalações não são as ideais.
Sobre a situação de pacientes
em macas no chão ou amarrados,
ele afirmou que isso é feito em alguns casos para protegê-los de
quedas ou evitar dopá-los.
O chefe do departamento de
psiquiatria da Unifesp, José Cássio Pitta, afirma que a demanda
no Hospital São Paulo é muito
maior do que sua capacidade de
internação. Por isso, nem todo
paciente que precisa de um tratamento mais longo pode ser internado no hospital, disse.
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