DA REPORTAGEM LOCAL

Mesmo com políticas de inclusão, como o Pasusp, o número de calouros da USP que vieram da rede pública ainda é pequeno (29%). Mas, em alguns (poucos) cursos, eles são maioria. Em biblioteconomia, por exemplo, 68,5% dos aprovados em primeira chamada fizeram o ensino médio em escola pública -são 24 dos 35 ingressantes na graduação.
Eles também são maioria em cinco das oito licenciaturas oferecidas -em matemática e física, geociências e educação ambiental, artes cênicas, química em Ribeirão Preto e licenciado em enfermagem. Segundo Eunice Duhram, do Núcleo de Políticas Públicas da USP, isso ocorre porque as licenciaturas "têm pouco prestígio". "Esses alunos sabem que tiveram uma formação mais fraca e buscam cursos menos concorridos."
Os dados são do questionário de avaliação socioeconômica divulgado ontem pela Fuvest.


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