|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
VIOLÊNCIA
Detentos foram mortos em rebelião no ano passado, no Ceará
Inquérito conclui que presos
foram assassinados pela PM
da Agência Folha, em Fortaleza
Um inquérito realizado pela Polícia Civil do Ceará concluiu que
seis presos mortos numa rebelião
ocorrida no Instituto Penal Paulo
Sarasate, no ano passado, foram
assassinados por homens da Polícia Militar depois de dominados.
A rebelião começou em 24 de dezembro e terminou no dia 25 com
a fuga de 23 detentos. Eles levaram
três reféns, que saíram feridos. Na
fuga, oito detentos morreram, três
foram baleados e 12 feridos.
O delegado que presidiu o inquérito, Pedro Sá Roriz Neto, disse que os presos foram mortos por
homens do Gate (Grupo de Ações
Táticas Especiais) da PM quando
estavam em carros usados na fuga.
Roriz disse que os policiais atiraram contra os carros, colocando
em risco a vida de duas reféns.
"Dois presos foram executados
depois de se renderem", afirmou.
O coronel da PM, Adaílton Magalhães, que coordenou a ação dos
policiais durante a fuga dos rebelados, considerou o inquérito
"cheio de falhas" e direcionado
para culpar a PM. Magalhães disse
que os presos foram mortos numa
troca de tiros com policiais, que
"defendiam" a sociedade.
(PAULO
MOTA)
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|