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São Paulo, sábado, 05 de abril de 2003

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JUSTIÇA

Motivo ainda é desconhecido

Identificados acusados de matar juiz-corregedor

DA REPORTAGEM LOCAL

O sequestrador e traficante Reinaldo Teixeira dos Santos, 23, conhecido como Funchal, fez os disparos que mataram o juiz-corregedor de Presidente Prudente (SP), Antonio José Machado Dias, em uma emboscada no último dia 14, segundo o DHPP (departamento de homicídios).
O envolvimento dele no crime foi confirmado ontem pelo delegado Armando Oliveira da Costa Filho, que coordena as investigações. ""Os três executores estão identificados", afirmou. Todos, porém, estão foragidos.
O parceiro de Funchal nessa ação, segundo a investigação, era Ronaldo Dias, 24, o Chocolate. Ele estaria na direção do Uno que fechou o carro do magistrado perto do fórum da cidade.
No segundo carro que dava cobertura a eles, segundo a polícia, estava o traficante Adilson Daghia, 34, o Di ou Ferrugem.
A polícia acredita que Funchal fez os disparos porque a perícia encontrou a digital de um dos seus dedos no vidro da porta do passageiro do Uno. Depois de fechar o carro do juiz, disseram testemunhas, um dos assassinos desceu e atirou à curta distância.
Apesar da identificação dos suspeitos, o DHPP ainda não sabe qual foi o motivo do crime. A hipótese mais provável é que a ordem tenham partido do PCC (Primeiro Comando da Capital).

Espírito Santo
A polícia prendeu anteontem o padrinho do coronel reformado da PM Walter Gomes Ferreira, suspeito de ser mandante do assassinato do juiz de execuções penais Alexandre Martins de Castro Filho, ocorrido no último dia 24.
Joaquim Barbosa, 80, o Soquinha, foi preso em Pancas (190 km a noroeste de Vitória). Ele é suspeito de ser o intermediário que contratou os pistoleiros do crime.


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