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JUSTIÇA
Motivo ainda é desconhecido
Identificados acusados de matar juiz-corregedor
DA REPORTAGEM LOCAL
O sequestrador e traficante Reinaldo Teixeira dos Santos, 23, conhecido como Funchal, fez os disparos que mataram o juiz-corregedor de Presidente Prudente
(SP), Antonio José Machado Dias,
em uma emboscada no último dia
14, segundo o DHPP (departamento de homicídios).
O envolvimento dele no crime
foi confirmado ontem pelo delegado Armando Oliveira da Costa
Filho, que coordena as investigações. ""Os três executores estão
identificados", afirmou. Todos,
porém, estão foragidos.
O parceiro de Funchal nessa
ação, segundo a investigação, era
Ronaldo Dias, 24, o Chocolate. Ele
estaria na direção do Uno que fechou o carro do magistrado perto
do fórum da cidade.
No segundo carro que dava cobertura a eles, segundo a polícia,
estava o traficante Adilson Daghia, 34, o Di ou Ferrugem.
A polícia acredita que Funchal
fez os disparos porque a perícia
encontrou a digital de um dos
seus dedos no vidro da porta do
passageiro do Uno. Depois de fechar o carro do juiz, disseram testemunhas, um dos assassinos
desceu e atirou à curta distância.
Apesar da identificação dos suspeitos, o DHPP ainda não sabe
qual foi o motivo do crime. A hipótese mais provável é que a ordem tenham partido do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Espírito Santo
A polícia prendeu anteontem o
padrinho do coronel reformado
da PM Walter Gomes Ferreira,
suspeito de ser mandante do assassinato do juiz de execuções penais Alexandre Martins de Castro
Filho, ocorrido no último dia 24.
Joaquim Barbosa, 80, o Soquinha, foi preso em Pancas (190 km
a noroeste de Vitória). Ele é suspeito de ser o intermediário que
contratou os pistoleiros do crime.
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