DA REPORTAGEM LOCAL

Os hospitais não querem a vizinhança reclamando de caminhões, guindastes, britadeiras ou pedreiros. Para isso, antes que as construções comecem, têm convidado moradores da região para reuniões em que explicam como serão as obras.
O Oswaldo Cruz organizou um café da manhã no próprio canteiro de obras. Os vizinhos foram apresentados aos trabalhadores da construtora e ficaram sabendo que nenhum caminhão sairá dali sem ter as rodas lavadas -a rua não ficará suja de terra.
O Samaritano tranquilizou os vizinhos avisando que o terreno seria escavado com uma técnica que dispensa o bate-estaca -é mais demorada, mas menos barulhenta.
Cada obra é avaliada pelas autoridades de trânsito. Maiores, os hospitais se transformam em "polos geradores de tráfego". Entre as exigências da CET está a ampliação dos estacionamentos. Estima-se que as 4.000 vagas naquelas duas dezenas de hospitais chegarão a 12 mil.


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