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Jornalista é morto com tiro na cabeça em seqüestro relâmpago
DA REPORTAGEM LOCAL
O jornalista Leonardo Blaz Cicoti, 26, foi encontrado com um
tiro na cabeça, na madrugada de
sábado, na rua Pinheirinho, Jabaquara (zona sul da capital paulista), bem perto do 35º DP. O rapaz
morreu horas depois. Ele trabalhava como assessor de imprensa
e morava com a família.
Segundo um tio do jornalista, o
comerciante Danislau Cid, 62, Cicoti foi abordado, por volta da
0h30 de sábado, por três homens,
quando abria o portão de sua casa, em São Bernardo do Campo, e
levado pelo trio em seu Gol.
Vizinhos que viram os três homens na rua e o carro saindo em
alta velocidade avisaram os familiares, que procuraram o 3º DP de
São Bernardo do Campo.
Por volta das 8h uma pessoa encontrou a carteira do jornalista,
no Batistini, um bairro próximo
ao de sua casa. Havia uma pequena quantidade de dinheiro, mas
talões de cheque e cartões de crédito tinham desaparecido.
O carro da vítima foi encontrado logo depois, no Jardim Ipanema, também perto de sua casa,
batido, sem o toca-fitas e o estepe.
A família continuou a busca e só
localizou o rapaz, já morto, no
pronto-socorro de Santo Amaro
(zona sul), por volta da 0h de domingo, segundo o tio.
"Não foi feito nenhum saque.
Os cartões já estavam com o limite estourado, mas ele tinha R$ 227
no banco. Não sei se foi reação ou
bronca, porque viram que não tinha dinheiro", afirma Cid.
O caso será investigado pelo 35º
DP (Jabaquara) devido ao local
onde foi localizado o corpo.
Até ontem não havia pistas dos
responsáveis pelo crime. "Não temos grandes ilusões", diz o tio.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública anunciou, em abril,
que priorizaria o combate aos seqüestro relâmpago. De janeiro a
março, a capital registrou, em média, 40 ocorrências por mês.
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