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AVIAÇÃO
Justiça dos EUA nega ação de vítimas da Gol
DA FOLHA ONLINE
DA REPORTAGEM LOCAL
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Justiça dos EUA decidiu no último dia 2 que as
ações relativas à queda do
vôo 1907 da Gol, em setembro de 2006, devem
ser conduzidas no Brasil. A
aeronave caiu após bater
em um jato pilotado por
dois americanos. Todas as
154 pessoas que estavam a
bordo morreram.
Segundo os advogados
que representam as famílias das vítimas nos EUA, a
Corte de Nova York determinou que a ação ocorra
no Brasil, mas sem a presença dos pilotos. A mesma decisão determinou
que as demais testemunhas compareçam às audiências no Brasil.
Leonardo Amarante,
advogado de 60 famílias,
disse que vai recorrer da
decisão e que, se não tiver
sucesso, vai pedir para a
Justiça americana que
obrigue os pilotos Jan
Paul Paladino e Joseph
Lepore a virem ao Brasil.
Na decisão, o juiz Brian
M. Cogan diz que, "caso a
Justiça brasileira se recuse a exercer jurisdição ou
os réus se recusem a se
submeter à Justiça brasileira, os autores [os familiares da vítimas] podem
voltar a este tribunal para
reabrir a ação".
Ainda segundo o juiz
americano, os réus, entre
eles a empresa de táxi aéreo ExcelAire e os pilotos
Lepore e Paladino, não devem se opor a nenhum julgamento do caso na Justiça brasileira.
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