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Por videoconferência, Marcola depõe e nega ligação com a morte de bombeiro
DA REPORTAGEM LOCAL
Apontados pela polícia e pela
Promotoria como líderes do
PCC (Primeiro Comando da
Capital), os detentos Marcos
Willians Herbas Camacho, o
Marcola, e Júlio César Guedes
de Morales, o Julinho Carambola, foram interrogados ontem à tarde, por meio de videoconferência, no processo sobre
a morte do bombeiro José Alberto da Costa.
Ele foi morto na noite de 13
de maio, durante a primeira onda de ataques do grupo criminoso contra as forças de segurança do Estado.
A videoconferência foi comandada pelo juiz-auxiliar do
1º Tribunal do Júri, Richard
Francisco Chequini.
Presos no CRP (Centro de
Readaptação Penitenciária) de
Presidente Bernardes (589 km
de SP), Marcola e Carambola
são acusados pela Promotoria
de ligação direta com as ordens
que levaram à ação que resultou no ataque ao batalhão dos
Bombeiros, no centro de São
Paulo, onde Costa trabalhava.
Os delegados Dimas Pinheiro
e José Roberto de Arruda, do
Deic (Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado), disseram ao juiz que
uma escuta telefônica flagrou
Carambola, dias antes do ataque, dando ordens para que as
ondas de ataque ocorressem
em São Paulo e que ele e Marcola são os líderes do PCC.
Marcola, mais uma vez, negou ser líder da facção criminosa e disse que sempre foi contra
ataques, principalmente contra
bombeiros.
A videoconferência foi a saída para evitar a mobilização de
um aparato policial e a saída de
Marcola e Carambola de Presidente Bernardes.
Também foram interrogados
os cinco suspeitos do ataque,
que negaram participação no
crime. Quando foram presos, a
polícia disse que eles tinham
confessado.
(ANDRÉ CARAMANTE)
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