São Paulo, domingo, 05 de setembro de 2004

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Djane quer solo de guitarra ao entrar na igreja

DA REVISTA

"Eu já sei de todos os detalhes, tenho tudo na cabeça. Minha melhor amiga tem uma empresa de cerimonial de casamento e vai me ajudar a organizar tudo", diz Djane Saiter, 34, estudante de direito, sem namorado há seis meses.
Planejar a festa, a vida a dois e o futuro apartamento é atividade corriqueira para ela e as amigas com quem compartilha o sonho. "Há muito tempo a gente discute o que cada uma fará. Conforme a gente crescia e desenvolvia uma habilidade ou profissão, a incorporava ao "projeto do casamento". Sou cantora lírica e devo cantar no casamento de uma delas."
Djane mora em Vitória (ES). Imagina a cerimônia na catedral que vê de casa, só que com banda de rock e DJ. Nada de marcha nupcial. "Sou roqueira, quero entrar com solo de guitarra ao vivo."
Ao contrário da maioria das garotas que cultivam planos do casamento, Djane não é contra ir morar com o namorado antes. "Seria bom para saber se daria certo. Posso até acabar morando com mais de uma pessoa, mas casamento mesmo quero um só."
Também não quer uma grande cerimônia: "É um casamento para mim, com tudo o que tiver direito, não para os outros." Fora a trilha sonora, a cerimônia respeitará o clássico. Flor na decoração, convite formal, vestido branco e padrinhos, que ela já sabe quem são. O bufê será tradicional, mas a festa terá "jam session" dos amigos.
Sem pressa, ela quer achar o marido ideal. "Vários caras já quiseram se casar comigo, mas quando a gente constrói o sonho, não quer qualquer um." E o sonho está bem construído. "Se quiser casar amanhã, está tudo planejado."

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