|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
FOCO
Áreas verdes de São Paulo ganham academias para idosos
GUTO LOBATO
COLABORAÇÃO PARA A
FOLHA
Cinco áreas verdes da zona
norte de São Paulo deverão
ser revitalizadas e ganhar
parques infantis e academias
adaptadas para idosos.
Ao custo de R$ 837 mil, a
prefeitura pretende transformar quatro praças e uma rua
no distrito de Vila Maria em
espaços de lazer e prática de
exercícios. As obras ainda estão em fase de licitação.
Semana passada, a praça
Irmãos Karmann, no Sumaré
(zona oeste), ganhou um espaço infantil e uma "academia da terceira idade" com
diversos aparelhos.
A obra foi executada pelo
Hospital Samaritano, pela
Subprefeitura da Lapa e pela
Secretaria do Verde e Meio
Ambiente, que, juntos, organizaram a arborização e os
equipamentos.
Adaptados para idosos, os
aparelhos de ginástica também atraem jovens. "Em Pirituba [zona norte], meu bairro, só tem parque para crianças. Agora vou aproveitar a
hora do almoço para fazer
exercícios", diz a auxiliar de
recursos humanos Luciana
Nascimento, 28, que trabalha
em Perdizes (zona oeste).
Na zona norte, a Folha visitou lugares que receberão
melhorias, nos bairros de Vila Medeiros, Vila Guilherme,
Vila Maria e Jardim Guancã,
e constatou que alguns precisam de recuperação.
Arborização desordenada
e nenhum equipamento de
exercício ou lazer compõem
a paisagem de locais como a
praça José Felippetti, em Vila
Medeiros. Na praça Santa
Luiza de Marillac, no Jardim
Guancã, um campo de terra
batida é o espaço infantil.
Um palanque improvisado
serve como palco para aulas
de ginástica.
Além desses locais, serão
revitalizadas as praças Carauari e Jornalista Aldebaran
Cavalcanti e a rua Benedito
Aléssio. Os projetos de intervenção foram aprovados em
reuniões da Subprefeitura de
Vila Maria/Vila Guilherme.
Para evitar acidentes, haverá placas com instruções
de uso nas academias para
idosos. Todos os equipamentos seguem normas de segurança, diz a Secretaria de
Coordenação das Subprefeituras. Ela não informou qual
órgão estipulou as normas.
Geriatras fazem restrições
ao uso dos equipamentos.
"Qualquer atividade física
que estimule o idoso é interessante. Mas pôr aparelhos
sem orientação, um treino
mínimo, pode ser mais maléfico que benéfico", diz Mauricio Ventura, diretor da seção
SP da Sociedade Brasileira de
Geriatria e Gerontologia.
Colaborou TALITA BEDINELLI
Texto Anterior: Sem-teto invadem 4 edifícios no centro Próximo Texto: Morre fundador da Nenê de Vila Matilde Índice | Comunicar Erros
|