São Paulo, sexta-feira, 05 de novembro de 2010

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Operação na zona oeste é alvo de críticas em audiência pública

Moradores e ONGs pedem à prefeitura mais discussão sobre intervenção na Água Branca

DE SÃO PAULO

Críticas marcaram ontem uma audiência pública na Barra Funda (zona oeste de SP) para discutir a Operação Urbana Água Branca, série de intervenções que visa mudar o perfil da região, principalmente elevando a concentração de habitantes.
A premissa básica é estimular a expansão imobiliária, permitindo construções acima do limite legal e cobrando uma taxa que financiaria obras prioritárias.
Os participantes pediram mais encontros para debater o plano da prefeitura e criticaram a exposição do projeto, que durou 30 minutos.
Cerca de mil pessoas lotaram a Uninove, onde se realizou a audiência. Além de moradores, havia entidades ligadas ao urbanismo, ao ambiente e à habitação popular.
Entre os pontos criticados estavam o adensamento -o total de habitantes pulará de 25 mil para 85 mil em 15 anos- e o aumento da frota, de 8.100 veículos para 27 mil.
Também foram criticados a falta de projetos para novos equipamentos sociais (escolas, postos de saúde), um suposto aumento da violência e as medidas antienchentes.
Havia moradores de Perdizes, Barra Funda e Lapa, mas a maioria era de áreas pobres, como Cachoeirinha e Brasilândia, e atacou a oferta de habitação social.
O secretário do Meio Ambiente, Eduardo Jorge, não respondeu, mas anotava as críticas. A prefeitura não disse se fará nova audiência.
(JOSÉ BENEDITO DA SILVA)


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