São Paulo, sexta-feira, 05 de novembro de 2010

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Pedaços de poste viram uma armadilha para pedestre na Sé

DE SÃO PAULO

Faz cerca de seis meses que três pedaços enferrujados de metal, sobras do que um dia foi um poste, estão bem no meio de uma faixa de pedestres no centro de SP.
Quem atravessa a rua Irmã Simpliciana, encostada à praça da Sé, tem de se desviar para não tropeçar nos ferros, de 10 cm cada um. Um vendedor de Zona Azul da região pôs um cone no local para evitar acidentes.
Dono de um bar em frente, Francisco Neto, 45, disse já ter perdido a conta de quantos distraídos esbarraram no ex-poste. Mais comuns ainda, diz, são os danos aos carros que passam ali e são atingidos no cárter, equipamento do automóvel onde fica o óleo que lubrifica o motor.
Os três pedaços de ferro eram de um poste em que se apoiava uma cancela que bloqueava o acesso de carros à rua. Com a retirada da cancela, em data que a prefeitura não soube informar, o poste perdeu a função. E, depois de ser atingido por um carro, cedeu. Restaram os tocos.
"É um absurdo. Imagina um pedaço de ferro daquele para fora do asfalto há meses?", reclama o arquiteto José Heitor do Amaral Gurgel, 60, que passa perto do local todos os dias para almoçar.
Segundo ele, a estrutura abandonada é uma "armadilha". "É carro, é gente passando. Outro dia, vi um senhor quase tropeçar."
Apontada pela prefeitura como responsável pelo assunto, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) disse que retirará os ferros da rua neste final de semana.


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