São Paulo, sábado, 05 de novembro de 2011

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FOCO

Jovens vão utilizar pipas para mapear áreas de risco no Rio

ANTÔNIO GOIS
DO RIO

Pipa, linha, uma garrafa PET e uma câmera digital comum. Com o aparato, jovens de cinco favelas do Rio ajudarão a Defesa Civil a fazer mapeamento de áreas de risco ambiental, tirando fotos aéreas de suas comunidades.
A novidade foi apresentada ontem para o diretor-executivo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Anthony Lake, no morro dos Prazeres, no bairro carioca de Santa Teresa.
A tecnologia é do Public Laboratory for Open Technology and Science, dos EUA, e não necessita de grandes investimentos. Com menos de R$ 400, é possível fazer a pipa. A câmera digital é presa num fio à pipa de nylon, e fica protegida por uma garrafa PET cortada ao meio.
Ao todo, 125 jovens serão treinados para utilizar o aparato. Serão 25 em cada favela. Além dos Prazeres, o projeto acontecerá nas favelas da Rocinha, Macacos, Borel e Urubu.
Nas áreas onde ainda há presença ostensiva do tráfico -caso da Rocinha-, o coordenador do projeto, Ives Rocha, 26, diz que haverá prazo maior para convencimento de toda a comunidade de que as imagens não serão usadas para vigiar moradores.
Anthony Lake, do Unicef, disse que a iniciativa permitirá que jovens, usando uma tecnologia bem simples, ajudem a conscientizar a própria comunidade para riscos ambientais onde moram.


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