JULIO ABRAMCZYK
COLUNISTA DA FOLHA

O progressivo envelhecimento das populações e o aumento de duração média de vida em alguns países podem criar um problema de saúde pública relacionado à atenção aos portadores da doença de Alzheimer.
Esta doença leva o paciente a uma progressiva deterioração mental, que se manifesta por meio da perda de memória e ausência de capacidade para os mais simples atos da vida cotidiana. Confusão mental e desorientação freqüentemente são os primeiros sinais.
Tem início, em média, após os 65 anos mas pode ocorrer antes, após os 40 anos, como foi o caso de Rita Hayworth, famosa atriz do cinema norte-americano na década de 1940.
Na França, segundo dados oficiais, esta patologia afeta 860 mil pessoas. Por essa razão, foi criada naquele país uma comissão para o Plano Nacional de Luta contra a Doença de Alzheimer 2008-2012, presidida pelo professor Joël Ménard.
As conclusões da comissão foram levadas ao presidente Nicolas Sarkozy e sugerem medidas para incrementar a pesquisa sobre a doença, aumentar a atenção médica aos doentes e criar um acompanhamento médico-psico-social aos portadores da afecção, além de dar apoio e orientar os cuidadores dos pacientes.

PSICANÁLISE

UNIFESP ABRE INSCRIÇÃO
As inscrições para a especialização em psicanálise para formação de psicoterapeutas do Departamento de Psiquiatria da Unifesp/EPM (Universidade Federal de São Paulo) acabam no próximo dia 21. O curso dura três anos, com aulas realizadas duas vezes por semana (tel.: 0/xx/11/5082-3961).


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