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Rodovias de SP têm menos mortes e acidentes
BRUNA SANIELE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Menos pessoas morreram
nos feriados de final de ano nas
estradas federais e estaduais de
SP em relação ao mesmo período de 2007, apontam as respectivas polícias rodoviárias.
Foram 72 mortes no Natal e
no Réveillon deste ano, contra
103 no ano passado, segundo
balanços divulgados ontem
(30,1% a menos).
Também caíram os números
de feridos e de acidentes. No
primeiro item, a queda foi de
28,5% (de 1.898 para 1.357), enquanto no segundo, de 11% (de
2.947 para 2.623).
Nas estradas federais que
cortam o Estado, entre elas a
Régis Bittencourt e a Fernão
Dias, houve redução de 48% no
número de mortos (de 21 para
11). Foram registrados 567 acidentes em 2008 (17 a menos
que em 2007) e 272 feridos (35
a menos que no ano anterior).
Nas rodovias estaduais, foram registrados -do dia 24 de
dezembro até anteontem-
2.056 acidentes, 1.085 feridos e
61 mortes. No mesmo período
de 2007, houve 2.363 acidentes, 1.591 feridos e 82 mortes.
Fiscalização e lei seca
"Sem dúvida alguma o principal motivo foi o grande esforço empreendido na fiscalização. A lei seca também é um importante componente que contribuiu para esses resultados",
disse o tenente Cláudio Rogério Ceoloni, da Polícia Rodoviária Estadual.
"A fiscalização efetiva feita
pela polícia rodoviária foi importante para diminuir as mortes, assim como a legislação
mais rigorosa. Sem dúvida alguma, a lei seca ao volante trouxe uma redução na gravidade
dos acidentes. Os motoristas ficaram receosos de pegar uma
rodovia e serem parados em
teste de alcoolemia", afirmou
Edson Varanda, chefe de comunicação social da Polícia Rodoviária Estadual.
4º lugar
Apesar da redução nos índices em São Paulo, o Estado foi o
quarto em que mais houve acidentes nas estradas federais,
perdendo só para Minas Gerais,
Santa Catarina e Rio.
"Ocorrem mais acidente nas
estradas em que a velocidade é
mais alta, em que as ultrapassagens são mais comuns. Nas rodovias que passam por melhorias, o motorista brasileiro
aproveita os benefícios para
afrontar ainda mais o código de
trânsito", disse Alexandre Castilho, inspetor da Polícia Rodoviária Federal.
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