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São Paulo, quinta-feira, 06 de fevereiro de 2003

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Para empresários, licitação tem muitas exigências

DA REPORTAGEM LOCAL

Os empresários de ônibus resistem à licitação por avaliar que ela estabelece muitas exigências na execução dos serviços e poucas garantias de retorno financeiro.
Pelas regras contratuais, as viações terão que, no prazo de cinco anos, manter uma frota com idade média de cinco anos -hoje, ela passa de sete anos e três meses. Elas ainda serão obrigadas a implantar veículos com padrões tecnológicos diferenciados nos corredores.
A remuneração pelo serviço prestado é considerada pequena pelos patrões -será, no máximo, entre R$ 0,7114 e R$ 1,1465 por passageiro, dependendo da região. Hoje, elas recebem perto de R$ 1,60 por usuário pagante, mas não são pagas pelas gratuidades e baldeações, diferentemente do que acontecerá após a licitação.
A concorrência projeta quase 190 milhões de passageiros por mês no sistema de transporte, incluindo ônibus e lotações -previsão contestada pelos patrões. Os ônibus, hoje, transportam 90 milhões, mas já transportaram 160 milhões em 1995.
Os empresários reclamam ainda das baldeações. A quantidade de usuários que usa mais de uma condução deve subir de 25% para 48%. Eles temem que os passageiros não se acostumem.


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